tag:blogger.com,1999:blog-1057871751863317789.post3070851933771676403..comments2024-03-11T07:25:20.389+00:00Comments on a filosofia vai ao cinema: Moreno Castilho: defesa da exigência na escola contra os delírios do "eduquês"Carlos Caféhttp://www.blogger.com/profile/16411265858521007094noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1057871751863317789.post-10792526267491896322010-10-12T14:37:03.337+01:002010-10-12T14:37:03.337+01:00Olá aos dois
Ainda a propósito dos alunos proveni...Olá aos dois<br /><br />Ainda a propósito dos alunos provenientes de meios sociais menos favorecidos e da suposta necessidade de "descer até eles" em vez de exigir mais, Moreno Castillo fez duas observações deliciosas na conferência de ontem.<br />1- Os filhos dos imigrantes sul-americanos chegam a Espanha a saber duas coisas que os estudantes espanhóis deveriam saber mas não sabem: dizer "por favor" e fazer contas de multiplicar e dividir.<br />2- A "sorte" deles é que vêm de países pobres que, por isso, não gastam dinheiro em pedagogia porque têm de o aplicar a ensinar as crianças a ler, escrever e contar correctamente...<br />AbraçosCarlos Cafénoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1057871751863317789.post-61351762824953731232010-10-11T22:38:52.541+01:002010-10-11T22:38:52.541+01:00Acrescento só o seguinte: muitos professores no si...Acrescento só o seguinte: muitos professores no sistema de ensino português colaboram, alegremente diga-se, nesta missão elevada de transformar a juventude em jumentude. <br /><br />O único problema é que este prazer imediato proporcionado pelo facilitismo trará, a longo prazo, bastante dissabores. Pois, tal como no passado, para saber Matemática, Física, Filosofia, etc continua a ser necessário esforço e trabalho intelectual sério. Pelo meio, aqueles para quem a escola poderia fazer a diferença, ao fornecer uma formação adequada, não tiveram oportunidade de ter acesso àquilo que a escola lhes deveria dar: uma educação exigente que reconhecesse o mérito intelectual.<br /><br />Quando, já há alguns anos, eu fui aluna do ensino público - com mais ou menos imperfeições - as coisas eram diferentes porque o nível de exigência era maior. Alguns dos meus colegas da faculdade tinham estudado nas melhores escolas de Lisboa (algumas delas privadas) e eu (chegada da província), apesar disso, não verifiquei que isso os colocasse em grande vantagem. Hoje, penso que já não é assim, a maior parte das escolas públicas não prepara bem os alunos: como provam, aliás os resultados obtidos nos exames nacionais e em estudos credíveis realizadas com estudantes portugueses e de outros países(como os testes do PISA, por exemplo).<br /><br />Cumprimentos.Sara Raposohttp://duvida-metodica.blogspot.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1057871751863317789.post-43171737071691884332010-10-11T21:19:15.058+01:002010-10-11T21:19:15.058+01:00A grande polémica disto é que, se subimos o nível ...A grande polémica disto é que, se subimos o nível de exigência, o número de alunos a não atingir os mínimos para "passar" aumentam... E fica mal, não é? É preferível ter "novas oportunidades" em que em troca de uma redacção (com dois "c", porque eu escrevo baseado no Latim, não no brasileiro)se dá um diploma. Não tarda nada vamos ser o país europeu com mais pessoas com 12º anos e licenciaturas! Creio mesmo que o Ministério da Educação e o da Ciência e Ensino Superior se preparam para fazer um acordo com as empresas de cereais de pequeno-almoço, dando uns "selos" com pontos que podem ser depois trocados por diplomas. Fica bem nas estatísticas.Hugonoreply@blogger.com