terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bibliofilmoteca n.º 3: O Livro de Areia, de Jorge Luis Borges


Recordo ter ouvido essas figuras ao pai do meu pai. Tu e eu somos poetas; vou salvar-te. Agora não definimos cada facto que inflama o nosso canto; cifrámo-lo numa só palavra que é a Palavra.
"Respondi-lhe:
"- Não pude ouvi-la. Peço-te que me digas qual é.
"Vacilou uns instantes e respondeu:
"- Jurei não revelá-la. Aliás, ninguém pode ensinar nada. Deves procurá-la sozinho.

Jorge Luis Borges in O Livro de Areia

Sem comentários:

Enviar um comentário