terça-feira, 26 de novembro de 2013

O problema do livre arbítrio (capítulo 2): Tens a certeza de que não és uma personagem do Sims?



CAPÍTULO 2

Tens a certeza de que não és uma personagem do Sims?

(Determinismo radical: tese, argumentos e principais objeções)


        Bom, antes que perguntes, respondo já: não, não costumo jogar Sims... Mas a minha filha e as minhas sobrinhas jogavam. Seja como for, a parte que me interessa no Sims é esta: “jogo eletrónico de simulação de vida.” O que é que isto tem a ver com a Filosofia? Tudo. Deixa lá o joystick e ouve.
            Quem joga Sims pode fazer uma série de escolhas divertidas e interessantes ao “criar” as personagens. Escolher a cor dos olhos, a altura, a cor e o tipo de cabelo: loiro, ruivo ou moreno, liso, ondulado ou frisado, por exemplo (o corte de cabelo também está no menu). Pode também escolher traços da personalidade: tímido ou extrovertido, alegre ou melancólico. Até o quarto pode ser escolhido previamente (o sonho de todas as mães...). Pode escolher-se o estilo “mamã feliz e orgulhosa”: quarto todo arrumadinho, cada coisa no seu lugar, sapatos alinhados, até no cesto a roupa suja está virada e dobrada. Ou a versão “mãe com os cabelos em pé”: caos completo (tipo cenário de guerra), roupa espalhada por todo o lado, meias e sapatos órfãos de par, livros e mochila no chão, cadeira da secretária habilmente camuflada com peças de roupa dispostas aleatoriamente, carregador ligado à tomada sem telemóvel... E que mais pode escolher quem joga Sims? Gostos musicais, estilo de roupa, comidas preferidas, etc., etc.
            O que te peço agora é que me acompanhes numa experiência mental, um “truque” que os filósofos utilizam com muita frequência e algum sucesso. Trata-se de imaginarmos uma situação que sabemos não ser real, mas que pode ser muito útil para explicarmos as nossas ideias. Pois bem, a experiência mental que te proponho é a seguinte.
            Esquece que o Sims é um jogo. Esquece por momentos que todas aquelas personagens foram criadas por ti. Dá um salto para o interior do jogo e tenta imaginar como as diferentes personagens se “veem” umas às outras. Consideremos duas possíveis personagens.
            A Maria, por exemplo. É alta, morena e elegante. Tem cabelo preto, comprido e ondulado, e gosta de música alternativa. Faz amigos com facilidade, é extrovertida e adora fazer novas amizades. É daquelas pessoas que está sempre à vontade, mesmo em situações novas com pessoas desconhecidas. Valoriza a família acima de tudo o mais e adora crianças.
            O Miguel é tímido e introvertido. Adora desportos, a única situação em que perde a timidez. Prefere estar sozinho. É amigo da Maria, mas nunca escolheria o mesmo estilo de vida e a mesma profissão que ela. Mas respeita naturalmente as opções delas, porque lhe reconhece o direito de fazer as escolhas que melhor se adequam à sua maneira de ser.
            Ao “pensar” assim, o Miguel está a partir do princípio de que a Maria, chegado o momento de escolher casar ou não casar, por exemplo, pode muito bem não casar. O mesmo se aplica à profissão: poderia ter escolhido um trabalho solitário atrás de uma secretária, mas não o fez. Ou seja, o Miguel vê nas escolhas da Maria decisões livres. Dito de outro modo, as ações da Maria não foram determinadas: ela usou o seu livre arbítrio.
            O Miguel pensa assim porque parte do princípio de que as ações que a Maria realiza ao longo da sua vida são escolha sua, e apenas sua. O que escapa ao Miguel é que as escolhas da Maria foram determinadas por algo que ela não escolheu e que a levaram a, inevitavelmente, ter seguido o caminho que seguiu e não outro qualquer.
A decisão de casar, por exemplo. À primeira vista, parece que a Maria poderia ter escolhido não o fazer. No entanto, houve duas características suas que determinaram a sua escolha. Refiro-me à valorização da família e ao gosto por crianças. Uma rapariga assim não escolhe não casar e não ter filhos! Esse caminho não é, de facto, uma opção para ela. Pelo que a sua escolha não foi livre, mas sim determinada. Neste caso, pelo seu “histórico”. Que, ao contrário do que acontece com os computadores, nunca pode ser apagado, determinando as nossas opções futuras.
A escolha da profissão obedece ao mesmo padrão. A Maria tem características de personalidade que não foram por si escolhidas: extrovertida, confiante, está tão à vontade na vida social como peixe na água. As suas características de personalidade determinaram as suas escolhas profissionais. Uma pessoa assim nunca escolheria ficar uma vida inteira a trabalhar isolada atrás de uma secretária. Talvez preferisse ir para a universidade...


Vamos agora fazer a leitura filosófica desta experiência mental que te propus. As personagens do Sims pensam das outras (e, também, de si mesmas) que as decisões que tomam são escolhas livres. Mas acontece que lhes escapa um aspecto fundamental: as suas decisões são determinadas por causas anteriores às suas escolhas e que as encaminham para essas escolhas e não outras. Inevitavelmente, sem o poderem evitar. Por isso, em rigor, pode-se dizer que as suas escolhas foram determinadas e, por isso, não são livres.
Há uma teoria filosófica que defende o que acabámos de afirmar. E vai mais longe: defende que o mesmo se passa com os seres humanos na vida real. Esta teoria designa-se determinismo radical. Irei explicar-te de seguida por que motivos esta concepção do determinismo é apelidada de radical.
            Para o determinismo radical, todo o universo é determinista, ou seja, tudo o que nele acontece é o efeito de causas físicas (naturais), incluindo as acções humanas. Ou seja, não existe livre arbítrio. Ao não admitir excepções para o determinismo, esta teoria retira aos seres humanos qualquer esperança de serem um caso especial no universo. O determinista radical raciocina do seguinte modo:

Se existe determinismo, o livre arbítrio não existe.
Existe determinismo.
Logo, o livre arbítrio não existe.

Por aquilo que aprendeste no último capítulo, estás em condições de concluir que o determinismo radical é uma teoria incompatibilista, uma vez que defende que a existência de determinismo e de livre arbítrio são incompatíveis.
Chegado aqui, está na hora de conheceres os argumentos utilizados pelo determinismo radical para sustentar a sua tese. Vou apresentar-te dois dos argumentos mais utilizados pelos defendores desta corrente filosófica.
Comecemos pelo argumento da causalidade à distância. Este argumento parte da convicção de que as ações dos seres humanos no momento em que as realizam têm a sua origem no seu passado mais remoto. No início de tudo temos a herança genética que herdamos dos nossos pais. Para o determinista radical, grande parte do que cada um de nós vem a ser no futuro tem a ver com os genes que herdou. Mas não são apenas os genes que determinam o que fazemos. Também a nossa infância e as influências do meio familiar e social condicionam grandemente aquilo em que nos tornamos. Voltando à analogia com os computadores, podemos dizer que aquilo que somos hoje é fortemente determinado pelo “histórico” da nossa vida. Este histórico é constituído por tudo o que nos foi acontecendo e tudo o que fomos fazendo no passado. Mas, contrariamente ao que acontece com os computadores, o nosso histórico não pode ser apagado para se começar do zero. Cada um de nós tem uma história pessoal que, a par das nossas características genéticas, fez com que nos tornássemos no que somos. Comparando com as personagens do Sims, cujas características foram impostas e não escolhidas, poderíamos dizer que também nós somos o que não escolhemos ser, uma vez que o que determina as nossas ações (genes e meio ambiente durante e após a infância) são factores sobre os quais não temos controlo. Percebes agora a provocaçãozinha que te fiz com o título tens a certeza de que não és uma personagem do Sims?
Talvez seja a altura ideal para resumir o argumento da causalidade à distância. Aqui vai, então:

Qualquer acção que um agente pratique é causada por factores (genes e influências familiares e sociais) sobre os quais não tem controlo.
Se não tem controlo sobre o que o faz agir, o agente não tem possibilidade de escolha.
Ser livre é ter possibilidade de escolha.
Logo, não há acções livres.

O segundo argumento de que te quero falar, apesar de menos subtil, é no entanto muito utilizado. Refiro-me ao argumento dos impulsos. Como o próprio nome indica, pretende-se destacar a importância que os impulsos têm nas nossas ações. Todos nós ouvimos falar de situações em que pessoas são “levadas” por impulsos. Isso deve querer dizer que a pessoa não só não controlou esse impulso, como, ainda por cima, foi controlada por ele. É isto que a expressão “foi mais forte do que eu” quer habitualmente significar. Ora bem, o argumento dos impulsos pode ser sintetizado assim:

Se alguém age determinado por impulsos que não pode controlar, não age livremente.
Os impulsos existem e interferem nas nossas acções.
Logo, não há acções livres.

E pronto, aqui tens os dois argumentos principais. O determinismo radical é uma teoria que tem tido ilustres seguidores ao longo da história da Filosofia. Vou exemplificar historicamente esta teoria com uma corrente filosófica nascida na Grécia Antiga e que, posteriormente, se estendeu ao Império Romano. Refiro-me ao estoicismo. Os dois mais famosos filósofos estóicos tiveram vidas completamente diferentes: um, Epitecto, foi escravo, o outro, Marco Aurélio, foi imperador de Roma. Selecionei um pequeno excerto de cada um deles, retirados de obras suas. Aqui tens o primeiro excerto, de Epitecto:

“Mentaliza-te de que és um ator de uma peça que será como o seu autor quiser que seja: curta se a quiser curta, longa se a quiser longa. Se quiser que representes o papel de um mendigo, procura representá-lo com naturalidade; e o mesmo se aplica ao papel de um coxo, um juiz ou outro qualquer. O que de ti depende, pois, é isto: representar bem o papel que te foi destinado; mas a sua escolha não depende de ti.”

(Epicteto, Enquiridion, XVII)

 Repara na metáfora que o autor utiliza: a vida é como uma peça de teatro. Segundo ele, nós não somos os autores da nossa vida, mas apenas actores. Ora, é sabido que aos actores lhes é atribuído um papel, não sendo eles que escolhem o que vão fazer na peça. Epitecto defende que o mesmo acontece comigo, contigo, com todos os seres humanos: vários circunstâncias não escolhidas por nós determinam aquilo em que nos tornamos, o “papel que nos foi destinado”. Nada podemos contra isso uma vez que, tal como ele próprio te diz no texto, “a sua escolha não depende de ti”.
Agora é a vez de Marco Aurélio, imperador de Roma:

“Não fica bem enfurecermo-nos contra as coisas. Elas não se importam com isso.”

(Marco Aurélio, Pensamentos Para Mim Próprio, VII, 38)                                                                                                                                

            Ora aqui está uma posição perturbadora, não te parece? Aceitar tudo o que acontece com resignação, porque nada ganhamos em nos revoltarmos contra as coisas. Bom, isto é decerto verdade para fenómenos como a chuva ou as estações do ano, por exemplo. Mas será realmente assim com as pessoas?
Seja como for, não há dúvida de que o determinismo radical é consistente com o que a ciência nos diz acerca do funcionamento do universo. De facto, a ciência defende que o universo obedece a leis. Quem subscreve a tese do determinismo radical não necessita, portanto, de pôr em causa a sua crença na veracidade da ciência. Trata-se, sem dúvida, de um ponto forte a favor do determinismo radical. Mas também há objeções fortes que podemos colocar a esta teoria. Vejamos algumas.
Primeira: os juízos morais deixam de fazer sentido. Com efeito, se as acções humanas são determinadas e não existe possibilidade de escolha, não faz sentido classificar as acções como sendo «boas» ou «más» nem responsabilizar, elogiar ou punir alguém pelos seus actos. Ou seja, é o fim da noção de responsabilidade moral, tal como normalmente a entendemos: quem comete um crime não é responsável por ele, quem realiza um feito enorme não merece ser elogiado por isso. Deixo-te aqui um desafio: imagina o discurso de um Cristiano Ronaldo determinista radical no momento de receber a Bola de Ouro da UEFA, troféu que serve para eleger o melhor jogador do mundo...


Segunda: implica o fim da responsabilidade jurídica. Realmente, se o que fazemos fosse apenas determinado por causa naturais, ninguém poderia ser responsabilizado juridicamente pelas consequências dos seus actos. Numa sociedade organizada segundo o determinismo radical, faria ainda sentido punir Anders Behring Breivik, o confesso autor do massacre na Noruega que matou dezenas de jovens?
Terceira: ao conceber o ser humano do modo como o faz, não estará o determinismo radical a transformar o Homem num robot? Ou numa personagem tipo Sims? Se tudo o que faz é determinado e não permite escolha, o Homem é ou não uma espécie de máquina?
Pensa nisso.

domingo, 24 de novembro de 2013

Uma leitura filosófica do filme Truman Show


O filme Truman Show e a filosofia (*)

Esteticamente considerado, Truman Show está naturalmente muito longe de ser uma obra prima. Mas poucos filmes terão a capacidade de suscitar uma tão grande diversidade de problemas filosóficos como o filme de Peter Weir. Refiro-me, naturalmente, a problemas filosóficos que fazem parte dos conteúdos da disciplina de filosofia no ensino secundário. Ademais, acresce a essa “filodiversidade” o carácter intuitivo, actual e “realista” da situação de que o filme parte: um reality show. Comecemos precisamente por aqui.
Cada vez mais as programações televisivas incluem programas deste tipo. E são cada vez mais as horas que lhes são concedidas, muitas vezes em horário nobre. As estatísticas sobre as audiências mostram-nos que cada vez há mais espectadores para estes programas. É aqui que os nossos alunos “entram”, vítimas de um voyeurismo social generalizado, um autêntico rolo compressor que tudo “normaliza” à sua passagem. E é aqui que a filosofia deve entrar em cena.
A filosofia nasce do espanto, da interrogação crítica, do olhar outro que põe em causa a glorificação do olhar “normal”, do pensar o “mesmo”. Platão celebrou o prisioneiro que se liberta da vida falsa da caverna; Descartes dizia que viver sem filosofar era como “ter os olhos fechados sem nunca se esforçar por os abrir”; nesse sentido, Truman é o herói filosófico que se liberta, o ex-prisioneiro da caverna, aquele que ousa abrir os olhos e tornar mais autêntica a sua vida.
Tenho vindo a defender que o cinema, com a sua  insuperável capacidade de suscitar no espectador a identificação com o “herói”, permite aos jovens colocarem-se na “pele” das personagens e reflectirem filosoficamente sobre os grandes problemas filosóficos. Paradoxalmente, é precisamente a identificação afectiva com o herói que facilita o distanciamento crítico em relação à realidade. Assim entendido, o cinema funciona como um laboratório virtual onde se produzem diferentes e estimulantes “experiências mentais” filosoficamente relevantes. Posto isto, regressemos à sala de cinema.
Como já referi, o filme Truman Show permite abordagens filosóficas invulgarmente diversificadas, no que às disciplinas filosóficas diz respeito. Vejamos quais.
Comecemos pela filosofia da acção e o problema filosófico do livre arbítrio. Toda a vida de Truman, decidida e supervisionada por Christof, obedece a uma apertada rede de condicionamentos sociais que tem como objectivos principais reduzir as suas escolhas a um leque o mais estreito possível de possibilidades e, assim, garantir o sucesso do programa televisivo. Ou seja, quanto mais Truman se parece com uma simples personagem, mais o argumentista/realizador, Christof, se parece com Deus. Ora, apesar de todos os condicionamentos sociais hábil e estrategicamente engendrados (fobia ao mar e à navegação, por exemplo), há algo em Truman que lhes resiste. Predisposição genética, como gostam de invocar os deterministas radicais? Ou será uma vontade livre que está para além da herança genética e dos condicionamentos sociais, como afirmam os defensores do livre arbítrio? Está lançado o debate.
Também a ética perpassa por todo o filme. Desde logo quando surge a questão: é moralmente errado enganar uma pessoa se, com isso, se proporcionar satisfação e bem-estar a milhões de outras pessoas? Funcionará neste caso o princípio da maximização da felicidade tão caro ao utilitarismo (proporcionar o máximo de bem estar ao maior número possível de pessoas)? Ou será que, como defende Kant, a dignidade da pessoa humana está para além de tais cálculos? Finalmente: ao decidir abandonar o programa, estará Truman a ser egoísta? Quem decide, afinal, o que é certo e errado? É tudo subjectivo? Ou será que o bem e o mal são relativos a cada sociedade? Ou...
E eis-nos já na inevitável paragem seguinte: a filosofia política. No filme refere-se que a adopção de Truman foi a primeira realizada por uma empresa, com toda a legalidade. Deveria tal coisa ser permitida? Deverá o Estado estabelecer limites à exposição pública da vida privada dos cidadãos? Se sim, quais? E que dizer dos contratos de trabalho celebrados entre a empresa e os actores que participam no programa? Fazer de esposa como se fosse a vida real?!
Chegados aqui, percorremos já cerca de 2/3 do programa de filosofia. Mas poderíamos ainda, no final do 10º ano, explorar como tema de opção o problema do sentido da vida e teríamos mais uma vez a odisseia de Truman no centro da discussão...
As férias de Verão já lá vão e estamos em Janeiro, a iniciar a unidade de teoria do conhecimento do 11º ano. Entre outras coisas, questionamos o valor e a solidez das nossas crenças acerca do mundo. Descobrimos, com Platão, o texto histórico da alegoria da caverna e a coragem de um prisioneiro que ousou libertar-se. Surpreendemo-nos com a bizarra hipótese do génio maligno inventada por Descartes, que serviu de inspiração aos irmãos Wachowski em Matrix: imagina que existe um ser poderosíssimo que se diverte a enganar-nos. Imagina, ainda, que esse ser perverso e mau tem o poder de criar em nós falsas impressões, de tal maneira que tudo à nossa volta não passa de uma ilusão, como se estivéssemos num daqueles sonhos em que tudo parece real, mas não é. Poderá a nossa vida ser apenas um sonho permanente de que ainda não despertámos?
Termino com um excerto da entrevista que Christof concede a uma estação de televisão. À pergunta do entrevistador “porque nunca descobriu Truman a verdade?”, Christof responde com toda a convicção:

“As pessoas aceitam a realidade do mundo em que vivem. É tão simples como isso.”

Será?

Deixo-vos com o trailer do filme



(*) Produzi este texto no âmbito de uma acção de formação intitulada Por dentro do filme II - Produção de Guiões de trabalho, a partir de filmes seleccionados, que decorreu em Portimão e teve como formadora Graça Lobo. Foi a melhor acção de formação que frequentei em toda a minha vida de professor. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia Mundial da Filosofia na minha escola: filosofia e música, mas também cinema.



21 de Novembro de 2013: celebra-se mais um Dia Mundial da Filosofia. Como já é tradição, na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes comemora-se a efeméride... filosofando.
Este ano o tema é “Filosofia e Música” e os professores da disciplina escreveram textos originais de reflexão filosófica sobre o assunto, que podem ser lidos numa exposição montada para o efeito na escola, continuando o debate nas salas de aula com os alunos.
A comemoração do Dia Mundial da Filosofia inclui, ainda, a exibição e debate do filme Os Coristas (Les Choristes), de Christophe Barratier.
O cartaz foi criado pela aluna Maria Miguel Café, do 11º L, a partir de uma fotografia com Jeff Buckley, de quem seleccionei este tema que muito aprecio:


Deixo-vos também com o trailer do filme.
Saudações filosóficas!