quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Do Tempo: que seria de nós sem as memórias?



Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei; se quero explicá-lo a quem me pede, não sei.
Agostinho de Hipona



Where are all the joys of yesterday?
Where, now, is the happiness and laughter that we shared?
Gone, like our childhood dreams, aspirations and beliefs;
Time is a thief, and he ravages our gardens,
Stripping saplings, felling trees,
Trampling on our flowers, sucking sap and drying seeds.
In the midnight candle-light of experience
All colour fades, green fingers grey…

Peter Hammill, in Forsaken Gardens


na casa onde nasci havia sons e cheiros meus
as pessoas que os tinham emprestavam-mos à memória
e eu incluía-os como amigos íntimos
João Negreiros, in o Outono visto pela janela

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