Este é um blogue sobre cinema e filosofia (na sala de aula e não só). Mas também sobre música, arte, literatura, entre outras coisas que enriquecem a minha vida. Neste sentido, é também um blogue pessoal.
terça-feira, 29 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
Férias de Verão
(Cena dobrada em Francês. Até gostei mais assim...)
A filosofia vai ao cinema encerra para férias.
É tempo de Verão: "Quand le temps va et vient/On ne pense à
rien".
Boas férias!
Le Temps de L'amour
Françoise Hardy
C'est le temps de l'amour
Le temps des copains
Et de l'aventure
Quand le temps va et vient
On ne pense à rien
Malgré ses blessures
Car le temps de l'amour
C'est long et c'est court
Ça dure toujours
On s'en souvient
On se dit qu'à vingt ans
On est le roi du monde
Et qu'éternellement
Il y aura dans nos yeux
Tout le ciel bleu
C'est le temps de l'amour
Le temps des copains
Et de l'aventure
Quand le temps va et vient
On ne pense à rien
Malgré ses blessures
Car le temps de l'amour
Ça vous met au cœur
Beaucoup de chaleur
Et de bonheur
Un beau jour c'est l'amour
Et le cœur bat plus vite
Car la vie suit son cours
Et l'on est tout heureux
D'être amoureux
C'est le temps de l'amour
Le temps des copains
Et de l'aventure
Quand le temps va et vient
On ne pense à rien
Malgré ses blessures
Car le temps de l'amour
C'est long et c'est court
Ça dure toujours
On s'en souvient
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Uma leitura de Nietzsche
Vou revelar uma coisa que sei que é muito
invulgar: as reuniões dos professores de Filosofia da minha escola terminam
invariavelmente com sugestões de livros. Trata-se de um saudável hábito que nos
permite partilhar e discutir as nossas descobertas mais recentes ou as leituras
do momento.
Na última reunião a minha sugestão foi este
livro sobre a obra de Nietzsche. Escolhi-o porque de tempos a tempos gosto de
revisitar Nietzsche. Que mais não fosse,
para dar todo o sentido a esta sua
Precaução…
Quem
é professor é incapaz, na maior parte dos casos, de ainda fazer alguma coisa
para seu bem pessoal e qualquer conhecimento só lhe dá prazer na medida em que
ele o pode ensinar. Acaba por considerar-se como uma passagem do saber e, em
geral, como um meio, de modo que perdeu a seriedade para si próprio.
Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Sophia e Carlos do Carmo, fado e poesia
Sophia de Mello Breyner, por Arpad Szenes |
Quando
Quando o meu corpo apodrecer e eu for
morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.
Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.
Será o mesmo brilho, a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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