quarta-feira, 9 de abril de 2014

joie de vivre

Matisse, Le bonheur de vivre (1905), óleo sobre tela

“Transforme-se pela pintura o hino à alegria de Beethoven num quadro artístico e, deixando curso livre à imaginação, contemple-se os milhões de seres frementes, prosternados na poeira: nesse momento está próxima a embriaguez dionisíaca. (...) O homem deixou de ser artista para ser obra de arte: o poderio estético de toda a natureza, agora ao serviço da mais alta beatitude e da mais nobre satisfação do Uno primordial, revela-se neste transe, sob o frémito da embriaguez.”

Friedrich Nietzsche, in O Nascimento da Tragédia No Espírito da Música


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