Matisse, Le bonheur de vivre (1905), óleo sobre tela |
“Transforme-se pela pintura
o hino à alegria de Beethoven num quadro artístico e, deixando curso livre à
imaginação, contemple-se os milhões de seres frementes, prosternados na poeira:
nesse momento está próxima a embriaguez dionisíaca. (...) O homem deixou de ser
artista para ser obra de arte: o poderio estético de toda a natureza, agora ao
serviço da mais alta beatitude e da mais nobre satisfação do Uno primordial, revela-se neste transe,
sob o frémito da embriaguez.”
Friedrich Nietzsche, in O
Nascimento da Tragédia No Espírito da Música
Sem comentários:
Enviar um comentário